Peabiru corre o risco de racionamento de água por causa da seca

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foto: Jr. Garbim/ Arquivo JER

Por Walter Pereira

A estiagem prolongada que atinge a Comcam afeta diversos setores. No campo, produtores rurais amargam prejuízos com o trigo. Mas os reflexos estão sendo sentidos também na cidade, como por exemplo, em Peabiru, que já começa a ter o abastecimento de água comprometido.

O serviço é prestado no município pelo Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Ou seja, toda a cidade é abastecida com água de poços artesianos. Como não chove há 43 dias na região, o nível de água dos poços caiu drasticamente. O diretor do SAAE, José Augusto Pasqualini Alves, não descarta o racionamento de água caso a chuva não chegue à cidade nos próximos dias.

“O que já constatamos é que os poços estão com a qualidade da água mais suja, o que indica que o nível baixou bastante. Por enquanto ainda estamos mantendo o abastecimento de água normalmente em toda a cidade, mas a situação é bastante preocupante e ficará crítica se não chover logo”, afirmou Alves.

A situação se agrava ainda mais porque a população aumentou o consumo de água na cidade em cerca de 20% a 30% neste período de estiagem. Para se ter ideia, o consumo diário no município saltou de 2,5 milhões de litros para 3,5 milhões. “A gente percebe que o consumo aumenta principalmente nos finais de semana, quando as pessoas estão em casa”, observou o diretor da SAAE.

Alves pede os moradores para que façam o consumo consciente de água. Segundo ele, os cuidados devem ser redobrados nesta época de seca e ser mantidos habitualmente pela população durante todo o ano. “Por causa da seca, muitas pessoas gastam água regando o jardim, lavando calçadas por causa da poeira, carros, entre outros, desperdiçando o recurso. Pedimos aos moradores que evitem estas ações pelo menos enquanto não chover para amenizar o problema”, comentou.

Ele acrescentou que como a cidade tem a água mais barata do Paraná (R$ 17,90 por 10 mil litros), muitas pessoas acabam desperdiçando o recurso. “Se o clima continuar seco, a tendência é que realmente venha faltar água em Peabiru”, ressaltou Alves.

As informações são do Jornal Tribuna do Interior

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