
Por Agência Estadual de Notícias
Com quase 6,3 milhões de fiéis, a igreja católica continua sendo a religião com mais adeptos no Paraná. O número representa cerca de 63% da população acima de 10 anos residente no Estado – acima da média nacional, de 56,7% – segundo os dados mais recentes do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar de ainda ser a religião da maioria dos paranaenses, a proporção de católicos registrou uma redução em relação ao Censo de 2010, período no qual houve uma ascensão no número de evangélicos no Estado. No intervalo entre os dois recenseamentos, o número total de católicos permaneceu praticamente estável, em 6,3 milhões, o que em termos populacionais equivalia a 70,6% da população há 15 anos.
O número de fiéis que seguem qualquer corrente da igreja evangélica passou de 1,9 milhão em 2010 para 2,6 milhões em 2022, passando de 21,2% para 26,1% dos paranaenses com 10 anos ou mais.
As mulheres, que formam a maioria da população paranaense, também representam a maior amostragem entre o total de católicos, com 3,2 milhões de adeptas, contra 3,1 milhões entre os homens. A situação se repete entre os evangélicos, sendo 1,4 milhão de mulheres e 1,2 milhão de homens que seguem esta religião no Estado.
Entre 2010 e 2022, também cresceu o número de pessoas que não possuem religião no Paraná. No Censo anterior, elas eram aproximadamente 417 mil, o equivalente a 4,6% da população estadual com mais de 10 anos, quantidade que chegou a 603 mil no Censo mais recente, 6% do total deste recorte populacional. Ao contrário dos cristãos, porém, os homens representam a maioria dos que não possuem religião: 343 mil, ante 260 mil mulheres.
Entre os paranaenses, também há 104 mil espíritas, o que equivale a 1% da população, em nível proporcionalmente estável desde 2010, quando eram 93 mil. Os umbandistas e candomblecistas eram 7,6 mil há 15 anos, passando para 58,5 mil no último recenseamento demográfico. Também houve um crescimento de fiéis de outras religiões no período, de 188,6 mil (2,1%) para 319,2 mil (3,2%). Outras 3,6 mil pessoas residentes no Estado responderam que seguem as tradições indígenas.