Agência Estadual de Notícias
Subiu para 131 os casos de dengue na região da Comcam, conforme aponta o primeiro boletim do ano de 2024 publicado nesta terça-feira, 9, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O boletim anterior, divulgado há 20 anos, registrava 87 casos.
A situação mais preocupante é na cidade de Quinta do Sol, que lidera com 34 casos, seguida de Peabiru, com 17, e Campo Mourão e Luiziana, ambos com 11. Araruna soma 10 confirmações.
Outros treze municípios da região também registram dengue, mas todos abaixo de dez casos. Já a nível estadual, são 3.234 novos casos, chegando a 9.189 no total. Não há novos óbitos. São 48.266 notificações.
A dengue apresenta um comportamento sazonal, com maior aparecimento de casos em período mais quente e úmido, típico dos climas tropicais.
AÇÕES – Com objetivo de evitar os casos graves e óbitos por dengue, a Sesa, em parceria com as secretarias municipais de Saúde, está implementando as ações dos planos de contingência nos diversos níveis de resposta para o enfrentamento da dengue de acordo com a situação epidemiológica de cada município.
São ações que passam desde o controle vetorial no bloqueio de casos, mutirões de remoção de criadouros e até o uso de equipamentos motorizados (fumacê) para redução da infestação, bem como ações de vigilância epidemiológica para identificar as fragilidades e apontar as correções necessárias no apoio da gestão.
SINTOMAS – A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.