Em entrevista exclusiva à rádio Kairós FM (91.1), o prefeito Júnior Garbim, afirmou que pretende ‘zerar a fila’ de espera de exames com especialistas existentes na saúde pública do município de Engenheiro Beltrão.
Durante a entrevista concedida ao apresentador Gildo Gomes, do programa “Hora da Notícia”, o prefeito citou que um levantamento da Secretaria Municipal de Saúde apontou que existem 1.701 exames de várias especialidades em aberto (pendentes) e a sua intenção é de fazer um alto investimentos nos próximos meses para que os mesmos sejam zerados.
“Pedi um levantamento do número de exames pendentes e descobri que temos mais de 1.700 a serem marcados pelo setor de agendamento. Muitos deles são remanescentes e estavam represados na gestão anterior, antes mesmo da pandemia da Covid-19”, revelou.
Júnior Garbim citou que deverá realizar diversos mutirões para que, em poucos meses, a meta de zerar a fila de seja concluída. “São muitos exames e, em alguns casos, como ultrassonografia, a fila de espera chega a 400 pacientes. Sei que nossa meta é ambiciosa, mas já temos o recurso garantido e vamos planejar para que os mutirões sejam promovidos nas mais diversas especialidades”, garantiu o gestor, provisionando de três a quatro meses de prazo para a realização de todos os exames.
Entre os exames clínicos com o maior número de pendências, estão: Ultrassonografia (400); Tomografia (300); endoscopia (180); Ressonância e Radiografia (150); Doppler (110); e Colonoscopia e Eletroencefalograma (100).
Na entrevista, o prefeito beltrãoense ainda relevou que para chegar à meta de zerar a fila de espera, o investimento será de aproximadamente R$ 400 mil.
“Para que possamos realizar todos os exames teremos que investir algo em torno de R$ 400 mil. O recurso já está garantido e vamos apenas organizar os mutirões para promover essa importante ação”, afirmou Júnior Garbim, citando que o investimento na área da saúde chega a quase 30% do orçamento do município de Engenheiro Beltrão.
“A Gestão Municipal investe muito em saúde, sendo a obrigação constitucional de no mínimo 15%, mas aplicamos quase o dobro mensalmente”, pontua.
