Beltrão, Peabiru e Campo Mourão são alvos de operação do Gaeco

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A operação foi realizada em oito estados, com objetivo de prender suspeitos de integrarem uma organização criminosa que praticava golpes oferecendo empréstimos consignados

Com informações: MPMS

A Operação “Arnaque” (tradução livre do francês: golpe) deflagrada nesta quarta-feira (5), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Mato Grosso do Sul, cumpriu mandados de prisão e apreensão nas cidades de Campo Mourão, Engenheiro Beltrão e Peabiru.

A operação foi realizada em oito estados, com objetivo de prender suspeitos de integrarem uma organização criminosa que praticava golpes oferecendo empréstimos consignados.

Ao todo, somente nesta quarta, 11 mandados de prisão preventiva e 6 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos Estados de Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e Piauí. Todos pedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Competência Residual da comarca de Campo Grande.

Segundo o Gaeco, a maior parte das vítimas são idosos, que recebiam ligações dos suspeitos oferecendo propostas de empréstimos consignados e, em seguida, cobravam juros abusivos e utilizavam a documentação dos vitimados para a prática de outros crimes. Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo de ao menos R$ 200 milhões no país inteiro.

Operação “Arnaque” – Em junho deste ano, o Gaeco deflagrou 39 mandados de prisão, entre eles estavam sete advogados, dois vereadores e outros dois servidores públicos, pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

Até o momento, a investigação identificou duas organizações criminosas lideradas por advogados responsáveis por promover mais de 70 mil ações judiciais em todas as regiões do Brasil, no qual, o Ministério Público identificou que muitas delas foram consideradas imprudentes pelo Poder Judiciário.

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