Gaeco cumpre mandados de prisão expedidos pela comarca de Engenheiro Beltrão, que apura roubo de carga com possível envolvimento de policiais

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Dinheiro é apreendido na casa do agentes públicos em Maringá — Foto: GAECO/ divulgação

O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Maringá, no Norte Central do estado, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu na manhã desta segunda-feira, 31, três mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão na segunda fase da Operação Bogotá.

A operação, que conta com apoio das Corregedorias das Polícias Civil e Militar, investiga a prática dos crimes de roubo majorado, peculato, disparos de arma de fogo, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e lavagem de capitais.

Os crimes teriam supostamente o envolvimento de policiais civis e militares. Expedidos pela Vara Criminal de Engenheiro Beltrão, as ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Maringá, Floresta e Itambé, além de Engenheiro Beltrão, em endereços relacionados aos investigados.

Na ação desta segunda-feira, foram presos temporariamente dois policiais militares em atividade e um policial militar rodoviário da reserva remunerada, além da prisão em flagrante de uma pessoa pelo crime de tráfico de drogas. Somadas as prisões das duas fases, foram presas no total seis pessoas.

Investigações – As investigações tiveram início em junho de 2023, após o Gaeco de Maringá receber notícia da prática de roubo de carga com possível envolvimento de agentes públicos, inclusive policiais, que teriam usado no cometimento do crime viatura oficial, armas e coletes balísticos, após planejamento e atuação estruturada e organizada.

A partir da identificação dos primeiros envolvidos, foi deflagrada a primeira fase da operação, há um mês – o aprofundamento da investigação revelou o possível envolvimento de outros agentes, alvos da operação desencadeada hoje. Com informações: Ministério Público do Paraná

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