Cai 20% o número de mortes em rodovias federais que cortam o PR

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foto: Divulgação PRF
“Quantidade de vítimas fatais em 2018 foi a menor desde 2010, segundo a polícia; dados foram divulgados nesta terça-feira (15)”
Do G1 Paraná
A quantidade de mortes em rodovias federais que cortam o Paraná caiu 20,1% no comparativo entre 2017 e 2018, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As mortes foram reduzidas de 613 para 490, segundo a polícia. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (15) pela PRF.
O número foi o mais baixo desde o início da série histórica, em 2010. De acordo com a PRF, pela primeira vez nos últimos nove anos morreram menos 500 pessoas em um ano nas rodovias federais no estado.
Até então, o ano menos violento havia sido o de 2015, quando 583 mortes foram contabilizadas. O pico de vítimas mortas ocorreu em 2012, com 855 mortes, conforme a PRF.
Conforme o levantamento, o total de pessoas feridas também teve redução, saindo de 9.461 em 2017 para 8.108 no ano passado – redução de 13,5%. Já o número de acidentes caiu de 10,6 mil para 7,8 mil, segundo a polícia. A redução foi de 26,6%.
Segundo a polícia, as colisões frontais responderam por 27,3% das mortes, seguidas pelos atropelamentos (24,5%). Juntos, esses dois tipos de acidente representaram mais da metade dos óbitos registrados em 2018.
Duas a cada três mortes ocorreram no período noturno, durante o amanhecer ou o anoitecer. A maioria das mortes ocorreu em situação de pista seca (87,1%) e em trechos de reta (72,9%), conforme o levantamento. Os trechos de pista simples concentraram 56,7% das mortes.
Condutores ou garupas de motocicletas foram 17,4% das vítimas; ciclistas, 6,8%. A cada cinco mortos, quatro eram homens. Crianças até 11 anos de idade foram 2,5% das vítimas mortas. Adolescentes, 3%. Idosos com mais de 60 anos, 13,9%.
Principais causas de acidentes em 2018, de acordo com a PRF:

Falta de atenção do condutor: 25,7%;

Falta de atenção do pedestre: 17,8%;

Velocidade incompatível: 15,5%;

Desobediência às normas de trânsito: 15,5%;

Ingestão de álcool: 4,9%;

Ultrapassagem indevida: 3,1%.

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