Prefeitura e PM discutem segurança nas escolas de Engenheiro Beltrão

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Preocupado com o clima de tensão que tem tomado conta das escolas em todo o país devido aos seguidos ataques provocados por criminosos contra estudantes e professores, o prefeito de Engenheiro Beltrão, Júnior Garbim esteve reunido nesta quinta-feira, 6, com o comandante do destacamento da Polícia Militar da cidade, sargento Edwin Sontag.

O objetivo do prefeito foi saber quais medidas estão sendo tomadas pelas forças de segurança para tranquilizar pais, professores e funcionários no ambiente escolar, seja em CMEI´s, escolas municipais, e estaduais.

“Infelizmente nos últimos dias temos assistido a esses acontecimentos trágicos em escolas de várias partes do país, um ambiente que deveria ser da mais absoluta tranquilidade para as crianças. Por esse motivo e por saber que até mesmo em escolas de nossa região têm surgido situações de ameaças, estivemos reunidos com o comandante da Polícia Militar para saber quais medidas de segurança estão sendo tomadas e o que pode ser feito para melhorar”, disse o prefeito.

De acordo com o sargento Sontag, os trabalhos já passaram a ser intensificados a pedido do comando do 11º Batalhão da Polícia Militar, com sede em Campo Mourão, porém, nas escolas de Engenheiro Beltrão e Quinta do Sol, as equipes estarão dando uma atenção especial nos próximos dias.

“Foi uma reunião importante com o prefeito onde apresentamos as ações que já estão sendo realizadas e reafirmamos o compromisso de manter o patrulhamento seja nas escolas, creches e escolas estaduais. Esses fatos lamentáveis ocorridos recentemente em São Paulo e Santa Catarina gerou um clima de tensão nas escolas de uma forma geral e precisamos reforçar a segurança para tranquilizar os pais”, afirmou.

Segundo o comando do 11º BPM, a segurança pública ao entorno de colégios estaduais, escolas municipais e creches já vem sendo reforçada desde o ano passado.

4 CRIANÇAS MORTAS – O mais recente ataque a uma escola nos país ocorreu na quarta-feira, 5, de manhã. Um criminoso invadiu uma creche com uma machadinha, assassinou quatro crianças – entre quatro e sete anos –, e feriu outras quatro em Blumenau, Santa Catarina.

       Há menos de dez dias, em 27 de março, uma professora morreu e cinco pessoas ficaram feridas à faca em São Paulo. Tragédias seguidas que chamaram a atenção da sociedade brasileira, causando apreensão entre professores, pais, comunidade escolar e engrossando uma triste estatística.

       Nos últimos 20 anos, são 24 registros de ataques com violência extrema em escolas no Brasil. Entre 2002 e 2023, 28 estudantes morreram, além de quatro professores e dois profissionais de educação. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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