Com projeção de 14,4 milhões de toneladas, Paraná inicia plantio da 2ª safra de milho

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Com a previsão de início de colheita da soja nesta primeira quinzena de janeiro, o plantio do milho deve se intensificar em todo o Estado, visto que ocupa parte da mesma área - Foto: Gilson Abreu/AEN

Os produtores da região Sul deram início ao plantio do milho segunda safra 2023/24 no Paraná. Por apresentar temperaturas médias mais baixas durante o inverno, é por essa região que tradicionalmente começa a semeadura, o que possibilita a colheita antecipada e menor incidência a riscos.

A informação faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 29 de dezembro de 2023 a 3 de janeiro de 2024. O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), traz também informações sobre outras atividades agrícolas e pecuárias.

No contexto da produção estadual da segunda safra, com projeção inicial de 14,4 milhões de toneladas, a região Sul é pouco expressiva, mas é excelente alternativa para alguns produtores. Até o momento foram plantados pouco mais de 1,6 mil hectares dos 2,4 milhões de hectares previstos para esta safra no Paraná.

Com a previsão de início de colheita da soja nesta primeira quinzena de janeiro, o plantio do milho deve se intensificar em todo o Estado, visto que ocupa parte da mesma área. O término de semeadura dessa que é a principal cultura do período deve se encerrar no final de março.

Em relação à primeira safra, a colheita está apenas iniciando com pouca representatividade percentual. Os produtores paranaenses plantaram 309 mil hectares durante o ciclo, o que representa a menor área da história para o período. A expectativa é que sejam colhidos 3 milhões de toneladas.

FEIJÃO – A semeadura da segunda safra de feijão segue em ritmo lento. Nos últimos 15 dias passou de 1% para 2% dos 293 mil hectares previstos. Por outro lado, o tempo ensolarado ajudou na colheita da primeira safra, com avanço de 15% para 40% dos 113 mil hectares. Com isso 70 mil toneladas da atual safra já estão disponíveis.

O produto retirado do campo tem sido bastante disputado no mercado, tendo em conta que o preço da saca de feijão preto voltou a superar os R$ 300 neste início de ano e o preço do feijão carioca (cores) está muito próximo desse patamar.

TRIGO – O boletim analisa também a evolução no preço do pão francês que, na média, ficou 2,6% mais caro em 2023 (R$ 11,44 o quilo) quando comparado a 2022 (R$ 11,15). Por ter presença importante no índice inflacionário, esse aumento percentualmente pequeno contribui para que a meta de inflação possa ficar dentro do previsto. Em 2022, comparativamente a 2021 (R$ 9,86), o pão tinha ficado 13% mais caro.

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