Engenheiro Beltrão é um dos quatro municípios da região da Comcam, que está em débitos com o Serviço de Urgência e Emergência (SAMU). A dívida da prefeitura junto ao Samu é de R$ R$ 325.158,40. O débito se refere à falta de pagamentos das mensalidades nos anos de 2014, 2015 e 2016, na época da administração do prefeito Elias Lima (PSD). O valor da mensalidade que deveria ser paga pelo município girava em torno de R$ 8 mil.
Além de Beltrão, as cidades de Campo Mourão (R$ 516.880,00) ;Campina da Lagoa (R$ 287. 412,30); e Iretama (R$ 68. 670,00), também estão na “lista negra” dos inadimplentes do Samu Noroeste. Somados os débitos das quatro cidades, a dívida chega a R$ 1.198.120,70.
Os dados foram repassados pela coordenadora geral do Samu Noroeste, Eliana Beraldo. “Apenas quatro municípios possuem débitos, mas o problema é o valor alto dos devedores”, comentou Eliana.
Segundo Eliana, os débitos dos municípios com o Samu prejudicam os serviços, que correm sérios riscos de paralisação. “Devido à falta de comprometimento de alguns gestores municipais e das dificuldades que temos enfrentado junto ao Ministério da Saúde, o Samu/Noroeste, enfrenta constantemente risco de paralisação”, alertou. Além da dívida dos municípios, há também um déficit vultoso da União.
O Samu Noroeste, que abrange Campo Mourão e municípios da Comcam, soma 85 cidades. “O Samu vem enfrentando dificuldades financeiras há vários meses, está sem condições de pagar o INSS, salários dos servidores, e passou o ano em débito com os fornecedores já em decorrência de alguns municípios inadimplentes”, falou a coordenadora, que já promete buscar junto à Justiça a solução para essas pendências.
