Pais rejeitam proposta de aulas multisseriada nas escolas municipais de distritos de E. Beltrão

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Faixa foi exposta em frente a escola de Figueira do Oeste; Comunidade escolar rejeitou a proposta apresentada pelo prefeito nas reuniões ( foto: Jr. Garbim/JER)
“As reuniões foram marcadas por um clima de hostilidade e indignação por parte dos pais, que questionaram a todo o momento o prefeito Riguetti sobre gastos desnecessários em várias áreas administrativas e o pagamento de altos salários a funcionários que ocupam cargos em comissão”

Pais de alunos das escolas municipais de Figueira do Oeste e de Sertãozinho se opuseram à ideia de transformar as salas de aula em multisseriada. A proposta apresentada pelo Governo Municipal foi rechaçada pela comunidade escolar, que não concorda com a implantação do método de ensino.

Em reuniões realizadas em ambos os distritos, o prefeito Rogério Riguetti e a secretária de Educação, Elaine Bernardes, tentaram expor a situação e demonstrar que esse seria o caminho para não haver o fechamento das escolas.

O prefeito ainda citou que a questão gira em torno dos gastos que seriam incompatíveis com a realidade econômica da prefeitura, que não teria condições de manter as escolas abertas e pagar o piso salarial aos professores, como prevê a Lei Federal.

Por mais que o prefeito tentasse sensibilizar os pais, a maioria absoluta foi contra a proposta afirmando que seria um retrocesso para a educação do município e que esse método de ensino diminuiria a qualidade do aprendizado dos filhos.

As reuniões foram marcadas por um clima de hostilidade e indignação por parte dos pais, que questionaram a todo o momento o prefeito Riguetti sobre gastos desnecessários em várias áreas administrativas e o pagamento de altos salários a funcionários que ocupam cargos em comissão.

Os pais também questionaram o fato do prefeito cogitar a criação das aulas multisseriada para fazer economia justamente na área da educação, onde os investimentos teriam que ser cada vez maiores para elevar a qualidade de ensino dos alunos, que estão na fase de alfabetização.

Por fim, ficou decidido que o pais não aceitarão a mudança do método de ensino e que o município deverá encontrar uma forma de resolver o imbróglio sem que isso prejudique a educação dos alunos.

Riguetti citou que buscará um entendimento com o Ministério Público e que estará com a consciência tranquila, já que ofereceu o que era possível por parte da prefeitura para evitar transtornos maiores.

As reuniões contaram com a presença de diretores, professores, secretários municipais e da comunidade escolar.

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